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Matéria 2456, publicada em 18/08/2006.


:Divulgação

O cinéfilo e andarilho Oswaldo

Cantor fala sobre inspirações e arte

Tiago Luis Pereira

Horas antes de iniciar seu show no Teatro Juarez Machado, na quinta-feira, 17 de agosto, o cantor e compositor Oswaldo Montenegro concedeu entrevista coletiva no terceiro andar do Hotel Bourbon. A presença de apenas sete passoas permitiu que ele falasse com desenvoltura e quase sem interrupções durante mais de 20 minutos. Detalhe interessante: dos presentes, apenas o fotógrafo não tinha vínculo algum com o Ielusc. Os três repórteres, representando veículos diferentes (jornal A Notícia, rádio Udesc e Revi), e as duas funcionárias da produtora responsável pelo show, são ou já foram alunos de jornalismo da instituição.

O andarilho cinéfilo Oswaldo discorreu sobre seu processo criativo, suas inspirações e aspirações (fazer muito cinema depois dos 55 anos), sua paixão de tocar em teatros, além de confessar sem o menor constrangimento a incapacidade que tem para qualquer tipo de estudo. "Sou um imbecil que deu certo". Atribui à internet a expressiva vendagem (140 mil exemplares) do CD/DVD comemorativo de 25 anos de carreira e, mesclando sua concepção de arte com um quê de crítica social, termina profetizando, ironicamente, um futuro “legal” para o país.

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