Na quarta-feira, 9 de agosto, teve prosseguimento a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso. A segunda noite teve como tema o repórter-ator, apresentado pelo acadêmico de jornalismo Luís Fernando Bertoldi. O estudante falou durante 17 minutos para um público variado de alunos de jornalismo e publicidade, além da família, representada pela mãe e pela namorada.
A questão primordial da pesquisa era: quais são as ferramentas da teledramaturgia utilizadas pelos repórteres de televisão? A partir disso, Luís Fernando entrevistou alguns jornalistas da RBS TV, de Santa Catarina, e aplicou a teoria aos casos estudados. Segundo suas conclusões, o repórter utiliza as ferramentas do ator quando precisa conquistar o telespectador e esconder emoções. De acordo com os teóricos utilizados pelo estudante, o repórter, a partir do momento em que entra no estúdio, cria uma “carapaça” para não deixar transparecer o que está sentindo.
Faziam parte da banca avaliadora a professora de Produção e Difusão em TV I, Adriana Freitas; Lígia Zucoloto, professora de Produção em RTVC, de publicidade; e o orientador do trabalho, Ângelo Ribeiro. A banca concordou que o acadêmico poderia ter ido mais fundo em suas pesquisas. “Eu gostaria muito de ver como se constrói a reportagem. O trabalho ficou muito na prática do jornalista”, avaliou Lígia Zucoloto.
Depois do suspense, Luís Fernando Bertoldi foi aprovado, recebendo a nota 8,5. Os avaliadores concluíram que a monografia “O repórter-ator: quais são as ferramentas do ator utilizadas pelo repórter/apresentador de telejornal na construção de uma reportagem?” deveria constar no acervo da biblioteca, dada a qualidade do trabalho e a falta de pesquisas no ramo do telejornalismo.
Nesta sexta-feira, 11 de agosto, as apresentações seguem com duas monografias de jornalismo. “Morri”, de Betina Weber, e “O vilão está dentro de nós”, de Daisy Trombeta, serão apresentadas às 19 e às 21 horas, respectivamente, na sala C21.