O primeiro dia das defesas de monografia, que ocorreu nessa terça, 8 de agosto, ficou marcado pela qualidade dos trabalhos e pela falta de um espaço adequado para as apresentações.
O aluno de publicidade Carlos Henrique Runze, que troxe para a banca o tema "Comparativo entre as principais características das marcas campeãs da Folha Top Mind 2005 Quinze Anos", começou sua defesa somente às 19h30, meia hora depois do previsto. O motivo do atraso foi o pequeno número de lugares disponíveis.
Ao contrário dos semestres anteriores, neste não foi possível usar o anfiteatro, que passa por uma reforma. Outra alternativa seria a sala do Deutsche schule, mas ela já estava reservada para o curso de nutrição. Então, para resolver o problema, houve a necessidade de uma rápida mudança. "Tivemos que retirar todas as carteiras da sala C21, onde estávamos, e colocar as cadeiras de uma sala ao lado", explica Pedro Ramirez, orientador da monografia. Esses inconvenientes não interferiram na defesa de Carlos Runse, que obteve nota 7,7.
Ao contrário da primeira, a segunda apresentação da noite começou pontualmente, mas também não evitou alvoroço. Como muitas pessoas chegaram atrasadas, a entrada delas acabou prejudicando um pouco o andamento da apresentação. O excelente desempenho da acadêmica e futura publicitária Juliana Dotta, com o tema "Percepção de marcas próprias por parte das consumidoras joinvilenses: um estudo exploratório", superou essas dificuldades e atingiu nota 9.
"Os números finais fizeram jus à qualidade dos trabalhos. Fiquei satisfeito com as considerações das bancas", avalia Pedro Ramirez. Ele diz apenas sentir falta da interação do público: "As pessoas que estão assistindo também deveriam participar".