Manoel Francisco começou como assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville e foi repórter do A Notícia por dois anos. Após formar-se, em 2005, foi a Brasília como correspondente do jornal Gazeta de Joinville por um semestre, e continua por lá como jornalista de uma publicação da ONU e do Ipea. Também escreve como freelancer para a revista DiverCidade e para o Gazeta do Paraná.
Para ele, “só mesmo o jornalismo para saciar a mente dos curiosos irrecuperáveis”. Porém, “para entrar no clube tem de ser indicado”, lamenta. É no boca-a-boca que se acham as vagas de trabalho.
O importante conselho de Manoel é “estar antenado e circular muito”. Considera a formação fundamental, mas não obrigatória para entrar no mercado de trabalho. “Talento é algo que vem de berço e não deve ser desperdiçado”, diz.
Manoel tem uma previsão para os formados dos próximos dez anos: “Um ou dois iluminados vão acabar na bancada do Jornal Nacional, isso se tiverem sorte. Então, o jeito é se acostumar com a idéia de trabalhar como assessor de imprensa”. Acredita que o enxugamento das redações se dará pelo fato de o salário dos assessores ser maior do que o dos repórteres jornalistas.