Martín Fernandez nunca trabalhou em outra coisa a não ser no jornalismo. O ambiente da redação é o seu segundo lugar preferido, porque o primeiro é a rua. Antes de se formar, em 2004, fez várias coisas na área da comunicação. Se não fosse a faculdade ter dado a base, ficaria perdido. Mesmo considerando “o que se aprende no curso não tem nada a ver com a realidade”.
Em 1999, trabalhou na Primeira Linha Editora como estagiário, logo que entrou na faculdade. Em 2001, foi contratado pela agência Sine Qua Non Comunicação como assessor. Cansado de assessoria, começou a escrever para sites como a www.nominimo.com.br, Diário Lance, Folha de S. Paulo, revista Play e alguns zines sobre futebol e música — que faz até hoje por prazer. Em 2002, entrou no jornal A Notícia no processo seletivo de estágio do Bom Jesus/Ielusc.
Passou pelas editorias de polícia, economia e esporte. Cobriu eleições, festivais de dança e música, fez reportagens nas editorias de mundo, veículos, cultura e viajou pelo Brasil a trabalho. Desde novembro também participa do processo de edição do jornal.
Para Martín, fazer freelances, mesmo sem ter experiência, é uma forma de conseguir emprego. “Eu achava uma pauta boa, passava a mão no telefone e ligava me oferecendo para fazer. Ser cara-de-pau é a melhor forma de conseguir emprego”, finaliza.