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Matéria 2295, publicada em 09/06/2006.


:Erivellto Amaranth

Érico fala sobre seu projeto

Projeto está na fase de formatação de projetos e captação

Pollyanna Niehues


A possibilidade de implantar um pólo de cinema em Joinville foi tema de uma das palestras da Expogestão 2006, quinta-feira (8 de junho). Érico Ginez, diretor da Infocus Marketing — empresa paulista especializada em marketing cultural — , apresentou uma oficina intitulada “Oportunidades de negócios na indústria do cinema em Joinville e Santa Catarina”. Após a palestra Érico concedeu a seguinte entrevista à Revi.

Revi – Como está o projeto de implantar um estúdio de cinema em Joinville?

Érico Geniz: Estamos querendo implantar em Joinville um pólo de cinema que iria desde a locação do espaço até a formação de profissionais que atuassem nessa área. Aí, faríamos a capacitação desses profissionais e utilizaríamos profissionais locais. O Brasil, não digo só Santa Catarina, é carente nessa área. Ele não tem um pólo de cinema que possa fazer locação de equipamentos, produção, pós-produção e finalização. Geralmente quem faz esse tipo de trabalho são empresas que atuam na área da publicidade, e isso acaba encarecendo os projetos. O cinema tem essa dificuldade muito grande: se você tem que trabalhar o áudio, você tem que ir pro Rio de Janeiro; se você tem que trabalhar a parte de efeitos especiais, vai pra São Paulo. Então, nós queremos concentrar tudo isso em Santa Catarina, especificamente, Joinville.

Revi - Quem ganharia com isso?

Érico: Primeiro vou falar no “mega”, o Brasil. Visto que não tem algo similar. Em segundo, o estado [SC], porque atrairia recursos, poderia fazer os filmes locais, atrairia esse investimentos de outros estados e também investimentos de fora. Os valores são muito expressivos, no cinema internacional, e não vem nada para o Brasil. Porque não existe um pólo desse tipo aqui. Então a sociedade vai ganhar, porque isso vai gerar recursos e esses próprios recursos vão favorecer a sociedade.

Revi – Tem alguma previsão de quando sairá do papel?

Érico: Estamos na fase de formatação dos projetos, porque esses estúdios vão ser criados através de leis de incentivo, tanto federais como estaduais e também de investidores. Então os projetos já estão sendo formatados, e dando entrada no Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado. Está se iniciando, a partir do mês que vem, a busca de recursos através de investidores. Algo que já está realmente acontecendo.

Revi – Então, daqui a quanto tempo seria concretizado?

Érico: Estamos na fase de captação de recursos, fase meio imprevisível. O importante é que o projeto já está iniciando. Lógico que a gente quer que, em curto prazo, isso aconteça, mas acreditamos que para o ano que vem a população já estará sentindo os resultados.

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