O CRT (Colegiado de Recursos Tecnológicos) do Ielusc irá se reunir pela primeira vez, no dia 25 de maio, após o encontro que empossou os representantes do conselho geral do órgão em 11 deste mês. De acordo com a resolução disposta no dia 16 de fevereiro, pelo diretor geral da instituição, Tito Livio Lermen, o colegiado é formado por duas partes: o conselho geral e as câmaras técnicas.
Quinze pessoas, contando com o coordenador, compõem o conselho, ao qual, entre outras decisões, compete zelar pela adequação dos recursos tecnológicos da instituição à demanda necessitada pelos cursos; fazer recomendações para o plano-diretor de informática; propor ações que facilitem a inclusão digital de estudantes, de professores e de funcionários.
Para Leonel Camasão, representante dos alunos do ensino superior no conselho, o número de discentes integrando o corpo de membros é pequeno perto do número de funcionários e professores que estão representando a instituição. São apenas dois alunos — um do ensino superior e outro da educação básica — que incorporam o grupo. Na próxima sessão, Camasão irá apresentar sua proposta de convocar um estudante de cada curso para compor o colegiado. As reuniões ocorrerão duas vezes por ano, no início de cada semestre ou quando houver convocação da direção.
As câmaras técnicas são formadas por pessoas da área específica e professores ou funcionários interessados nas temáticas propostas. Cabe às câmaras levantar dados para embasar pareceres e debates no conselho; acompanhar os assuntos em pauta no CRT; analisar as proposições do conselho; entre outros. Para o funcionamento do colegiado, será elaborado um estatuto redigido pelos próprios membros.
Na reunião do dia 25, espera-se que comecem a ser debatidas as políticas destinadas a reger o colegiado, processo que deverá se estender por algum tempo, visto que é algo a ser discutido pelos diversos setores da faculdade.
Enquanto isso
Segundo nota do jornal australiano The Sidney Morning Harold, computadores antigos afetam a moral dos trabalhadores. Em pesquisa conduzida pela Tickbox.net, com mais de 2.700 trabalhadores de escritórios da Europa — Inglaterra, França e Alemanha —, o nível de insatisfação dos funcionários crescia significantemente conforme a idade dos equipamentos. A pesquisa mostrou que escritórios que utilizam equipamento defasado apresentam 35% a mais de faltas por motivos de doença do que a média.
No campus central do Ielusc existem cinco laboratórios. O lab I se localiza no andar superior do bloco C e lá estão 29 computadores que possuem, na maioria, processadores de 233 MHz (megahertz); no II, laboratório de apoio, há 11 computadores com variados processadores; o III conta com 24 máquinas que, em maior parte, são de 450 MHz; na sede da Revi, laboratório IV, são poucos Pentium IV, os quais somem perto dos vários Pentium III de 750 MHz; e no V, onde fica a AEP (Agência Experimental de Publicidade), todos os computadores são Pentium IV de 2.26 GHz (gigahertz). Apesar do processo de atualização dos equipamentos estar paulatinamente acontecendo, a maquinaria dos laboratórios do Ielusc está atrasada, já que atualmente são produzidos processadores acima dos 4.0 GHz.