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Matéria 2094, publicada em 08/05/2006.


Passo a passo, a visita de Maldonado

Erivellto Amaranth

"Desde a metade desse período, no final de março, quando foi acertado o lançamento da revista Rastros, foi definida a presença do Alberto Efendy Maldonado", afirma Juciano Lacerda, um dos coordenadores do Necom e também o anfitrião do convidado durante sua curta estadia na cidade dos príncipes. Porém, somente uma semana antes do encontro, em 26 abril, é que oficialmente foi acertada a vinda do pesquisador e definido o custeio de transporte e passagens. Nesse mesmo dia, Samuel Pantoja Lima, coordenador do curso de comunicação do Ielusc, enviou pelo correio eletrônico de todos os professores de jornalismo e publicidade e propaganda a informação sobre a vinda de Maldonado. O texto também ressaltava a importância de os acadêmicos comparecerem ao evento.

"Todos os professores foram informados. Eu, como um dos coordenadores do Necom, me preocupei em divulgar o evento no portal do Ielusc, no local destinado as notícias do núcleo", defende-se Juciano. Com o título "Curso de Comunicação e Necom promovem debate sobre 'Verdades na Pesquisa em Comunicação'", a nota foi publicada em 29 de abril, três dias antes da palestra. Como a confirmação aconteceu só no dia 26, não houve muito tempo para fazer a divulgação nos murais. A equipe da AEP (Agência Experimental de Publicidade) elaborou rapidamente três cartazes, que foram distribuídos pelo campus somente na sexta-feira. "O feriado na segunda, 1° de maio, diminuiu o impacto da divulgação", afirma Dicezar Leandro, coordenador da agência.

Passou o feriado do trabalho, depois de terça, finalmente chegou o dia 3 de maio. Era uma quarta-feira ensolarada em Porto Alegre. Por volta das 7h30, Maldonado já aguardava no saguão do Aeroporto Salgado Filho a chegada do avião que o levaria até Curitiba. Faltando aproximadamente 15 minutos para as dez horas, ele já havia chegado no Afonso Pena, aeroporto da capital paranaense. Pegou um táxi e foi até a rodoviária, para alcançar o ônibus que o levaria até Joinville. Depois de duas horas, às 12h15, Maldonado chegava na cidade, recepcionado por Juciano. "Levei-o para almoçar por volta das 14h30 na pizzaria O Fornão. Uma hora depois chegamos no Ielusc para uma reunião na sala do Necom". Com um atraso de 20 minutos (o encontro estava agendado para as 15h30), os professores e bolsistas discutiram com o pesquisador as idéias para configurar o Necom como um espaço de pesquisa. O encontro estendeu-se até as 17 horas. Cansado da viagem, Maldonado foi para o Hotel Alven, distante dez minutos do campus, para descansar e se preparar para a palestra das 19 horas.

Por volta das 19h15, com 15 minutos de atraso, a palestra iniciou. Depois de Maldonado falar por quase 30 minutos, abriu-se o debate para o público. Às 21 horas, o último compromisso dele foi o de autografar o seu livro, comprado por quatro calouros de jornalismo. "As 21h30 fomos jantar. Minutos depois chegou o Samuca, o Russi e a Delia e começamos conversar sobre o encontro e os projetos de pesquisa", relata Juciano. "Eram 23h30, saímos da pizzaria e levei-o para o hotel. Mesmo cansado, Maldonado me pediu o notebook emprestado. Ficou trabalhando até as 2h30 da manhã", complementa.

No dia seguinte ao debate, Maldonado já estava cedo acordado. Juciano levou-o até a rodoviária às 8h30. Meia hora depois ele retornava para Curitiba. "Ficou fazendo alguns contatos durante o dia, na Intercom Sul. Só no início da noite é que ele voltou para Porto Alegre", afirma Juciano.

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