"Desde a metade desse período, no final de março, quando foi acertado o
lançamento da revista Rastros, foi definida a presença do Alberto Efendy
Maldonado", afirma Juciano Lacerda, um dos coordenadores do Necom e também o
anfitrião do convidado durante sua curta estadia na cidade dos príncipes. Porém,
somente uma semana antes do encontro, em 26 abril, é que oficialmente foi
acertada a vinda do pesquisador e definido o custeio de transporte e passagens.
Nesse mesmo dia, Samuel Pantoja Lima, coordenador do curso de comunicação do
Ielusc, enviou pelo correio eletrônico de todos os professores de jornalismo e
publicidade e propaganda a informação sobre a vinda de Maldonado. O texto também
ressaltava a importância de os acadêmicos comparecerem ao evento.
"Todos os professores foram informados. Eu, como um dos coordenadores do
Necom, me preocupei em divulgar o evento no portal do Ielusc, no local destinado
as notícias do núcleo", defende-se Juciano. Com o título "Curso de Comunicação e
Necom promovem debate sobre 'Verdades na Pesquisa em Comunicação'", a nota foi
publicada em 29 de abril, três dias antes da palestra. Como a confirmação
aconteceu só no dia 26, não houve muito tempo para fazer a divulgação nos
murais. A equipe da AEP (Agência Experimental de Publicidade) elaborou
rapidamente três cartazes, que foram distribuídos pelo campus somente na
sexta-feira. "O feriado na segunda, 1° de maio, diminuiu o impacto da
divulgação", afirma Dicezar Leandro, coordenador da agência.
Passou o feriado do trabalho, depois de terça, finalmente chegou o dia 3 de
maio. Era uma quarta-feira ensolarada em Porto Alegre. Por volta das 7h30,
Maldonado já aguardava no saguão do Aeroporto Salgado Filho a chegada do avião
que o levaria até Curitiba. Faltando aproximadamente 15 minutos para as dez
horas, ele já havia chegado no Afonso Pena, aeroporto da capital paranaense.
Pegou um táxi e foi até a rodoviária, para alcançar o ônibus que o levaria até
Joinville. Depois de duas horas, às 12h15, Maldonado chegava na cidade,
recepcionado por Juciano. "Levei-o para almoçar por volta das 14h30 na pizzaria
O Fornão. Uma hora depois chegamos no Ielusc para uma reunião na sala do Necom".
Com um atraso de 20 minutos (o encontro estava agendado para as 15h30), os
professores e bolsistas discutiram com o pesquisador as idéias para configurar o
Necom como um espaço de pesquisa. O encontro estendeu-se até as 17 horas.
Cansado da viagem, Maldonado foi para o Hotel Alven, distante dez minutos do
campus, para descansar e se preparar para a palestra das 19 horas.
Por volta das 19h15, com 15 minutos de atraso, a palestra iniciou. Depois de
Maldonado falar por quase 30 minutos, abriu-se o debate para o público. Às 21
horas, o último compromisso dele foi o de autografar o seu livro, comprado por
quatro calouros de jornalismo. "As 21h30 fomos jantar. Minutos depois chegou o
Samuca, o Russi e a Delia e começamos conversar sobre o encontro e os projetos
de pesquisa", relata Juciano. "Eram 23h30, saímos da pizzaria e levei-o para o
hotel. Mesmo cansado, Maldonado me pediu o notebook emprestado. Ficou
trabalhando até as 2h30 da manhã", complementa.
No dia seguinte ao debate, Maldonado já estava cedo acordado. Juciano levou-o
até a rodoviária às 8h30. Meia hora depois ele retornava para Curitiba. "Ficou
fazendo alguns contatos durante o dia, na Intercom Sul. Só no início da noite é
que ele voltou para Porto Alegre", afirma Juciano.