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Matéria 2093, publicada em 08/05/2006.


:Pedro Russi

Público ouve palestra de Maldonado

Um panorama da palestra

Bruna Nicolao e Letícia Caroline


No auditório de 186 lugares, a divisão entre as turmas era visível. No lado direito, a maioria do público era composta por calouros de jornalismo. Já no esquerdo, estavam sentados estudantes de publicidade e alguns veteranos de jornalismo.

Antes de a palestra iniciar, o coordenador do curso de jornalismo, Samuel Pantoja Lima divulgou os nomes dos pré-selecionados para a bolsa do artigo 170. Depois do comunicado, chamou para compor a mesa os professores Juciano Lacerda e Delia Dutra e o convidado da noite Alberto Efendy Maldonado.

Em meio às conversas do público — que durante o evento esteve inquieto — Juciano foi o primeiro a falar, explicando como se configurava seu capítulo no livro. Seguindo a mesma linha, Delia Dutra foi a segunda a falar, também comentando sobre sua participação na obra. Depois das explanações dos professores do Ielusc, a palavra foi passada a Efendy Maldonado. Durante 20 minutos, o pesquisador comentou sobre o livro e sobre a mídia brasileira. Samuel Pantoja definiu a fala do convidado da seguinte maneira: “Foi uma síntese sobre a teoria da comunicação e uma pesquisa da comunicação durante 30 anos”. Após a palestra, foi aberto o debate.

No primeiro momento, ninguém quis se pronunciar. O primeiro a se arriscar foi Jouber Humberto Castro, calouro de jornalismo. Depois dele, Samuca, Pedro Ramirez e outros alunos também perguntaram e expressaram sua opinião.

Antes do evento, Efendy esteve durante uma hora no Necom. A bolsista Djulia Justen achou a reunião do grupo de estudos mais interessante do que a palestra no anfiteatro. “Durante a tarde a conversa foi mais produtiva, pois ele deu dicas de como o Necom pode se configurar como um grupo de pesquisa”, explicou ela.

Na opinião de Heloíse Gonçalves Nunes estudante do 3o período de jornalismo, o teor das falas era muito teórico, por isso as pessoas ficaram dispersas. “Foi um evento morno, o que agitou foi a colocação do Samuca”, salientou a estudante. Por outro lado, para o estudante do sétimo período de jornalismo, Fabrício Porto os três integrantes da mesa argumentaram sobre a ligação que é preciso existir entre teoria e prática. “O evento fez com que o contexto teórico e prático da comunicação fosse debatido em um espaço acadêmico, no qual muitas vezes esses dois aspectos são separados de uma forma um tanto ditatorial”, explicou Fabrício. Para o coordenador do curso de jornalismo o debate foi muito bom, pois ajudou a refletir como a ação da mídia é encarada e a necessidade de pensar as interfaces da teoria.

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