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Matéria 1353, publicada em 25/08/2005.


Lombada dos livros da biblioteca são embasados em sistema antigo

Vanessa Bencz

070.41 N746a. Para os leigos, este embaralhado de números e letras é apenas um código que situa o livro “A arte de fazer um jornal diário”, de Ricardo Noblat, na biblioteca do Bom Jesus/Ielusc. Entretanto, esta seqüência, que a princípio é ininteligível, trata-se da “impressão digital” do livro, caracteres que identificam cada obra. É impossível existirem dois livros com exatamente a mesma série de ordenadas, segundo Classificação Decimal Dewey (CDD), que é o processo de ordenação universal de livros adotado pelas bibliotecas.

O CDD foi criado por Melvil Dewey, em 1876. Tem o objetivo de, com números, separar as grandes áreas de conhecimento em hierarquia. Todos os temas são compreendidos numa escala que vai até 981, que é classificação relativa aos três primeiros caracteres situados na lombada.

De 0 a 199 encontram-se assuntos como sistemas de informação, metodologia científica, jornalismo, filosofia, psicologia e assuntos gerais. De 200 até 399 estão contidos títulos de religião e ciências sociais, como antropologia, cultura e política. Lingüística está concentrada entre 400 e 499. Já entre 500 e 599 compreendem-se temas de ciências naturais e matemática. De 600 a 699 estão obras de medicina e engenharia. Artes, marketing, publicidade, literatura e retórica estão entre 700 e 899. De 900 em diante, geografia, história e biografias.

O número seguinte na lombada - que, no exemplo de “A arte de fazer um jornal diário”, é 41 – trata das subdivisões entre temas. Logo a seguir vem uma letra, que é a inicial do sobrenome do autor. Os três números seguintes são relacionados à Tabela de Cutter, que estabelece uma seqüência para o sobrenome do escritor e, a última letra é a inicial do título do livro.

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.