Cadeiras quebradas, estofamentos arrancados, ar-condicionado barulhento, ar-condicionado que não resfria, trincos tortos, privadas entupidas e pedaços do palco do anfiteatro desaparecidos. Esses são alguns dos problemas que José Valdevino Corrêa, o “Zé da marcenaria”, enfrenta diariamente desde que começou a trabalhar no Ielusc, há três anos. Em média, a manutenção e o conserto dos equipamentos custam R$ 2 mil por mês para a instituição.
No mês passado, um dos bancos de cimento que enfeitam o pátio e servem repouso para até três pessoas, foi despedaçado por um carro quando uma motorista descuidada dava marcha-à-ré. A reconstrução do banco vai custar R$ 400,00. No início do ano letivo de 2005, a instituição adquiriu 130 cadeiras novas, todas estofadas. Em menos de um mês, 16 delas já estavam com o estofamento arrancado. Os trincos e fechaduras também são alvo do vandalismo. As fechaduras-padrão das salas do Ielusc custam R$ 50,00 e, segundo Zé, é normal os trincos serem entortados e as chaves quebrarem dentro da fechadura.
Na Deutsche Schule, o prédio mais antigo da instituição, a reclamação recorrente envolve a centenária escada que dá acesso ao andar superior. Ela range e assusta os mais desavisados, mas Zé tranqüiliza: “É mais fácil o prédio cair do que aquela escada”. Ele ainda diz que há dez anos o prédio passou por uma reforma e os degraus receberam reforço de madeira.
O anfiteatro enfrenta dois problemas: a instalação elétrica e o sumiço de uma parte do palco. A fiação do recinto é mista, funcionando em 110 e 220 volts. Os que ignoram o detalhe acabam causando danos em equipamentos elétricos ao ligá-los na voltagem errada. Quanto ao sumiço de uma parte do palco, corresponde a uma tábua de madeira que serve de porta para uma abertura existente no chão do palco. A tábua sumiu, e a madeira do palco não é das mais fáceis de se encontrar no mercado e muito menos das mais baratas.