Na construção da Igreja da Paz, em 1864, Joinville tinha 4.120 habitantes, dos quais 3.374 eram luteranos. Até 1912, a rua Princesa Isabel, onde hoje está situado o Bom Jesus/ Ielusc, se chamava Cachoeira-Strasse (rua Cachoeira). Em 1926, quando foi criado o Instituto Bom Jesus, era comemorado o 75° aniversário da cidade. Joinville possuía poucos prédios e apenas 233 automóveis circulavam pelas ruas.
A população era de pouco mais de 23 mil habitantes. Destes, 10.320 viviam na cidade e outros 12.898 na área rural. Os moradores já contavam com energia elétrica, telefone, telégrafo, correio, estrada de ferro, dois bancos, dois hospitais e duas corporações de bombeiros: a dos voluntários e a da fábrica Arp & Cia, num total de 105 homens.
A imprensa da cidade era formada pelo tradicional jornal “Kolonie Zeitung” (fundado em 1862), Jornal de Joinville (1919), A Notícia (1923), Joinvilenser Zeitung, Correio do Povo (semanário), Evangekisch-lutherisches Gemeideblat (mensário), Verdade e União (mensário e semanário, respectivamente). Desses, apenas o Jornal de Joinville era diário. Das oito publicações, cinco eram em português e três em alemão. Joinville tinha 91 estabelecimentos de ensino, entre municipais, estaduais e particulares.