Estacionamento ao lado da “casa de Deus” é palco de discussões e protestos. Antes, estudantes reclamavam o direito de estacionar o carro no pátio da instituição. Conseguiram. Hoje, a instituição, a comissão de estacionamento e o vigilante Neri Pereira, o “tio Neri”, reclamam dos excessos cometidos por estudantes e professores: “Não respeitam o aviso de estacionamento lotado e entram alegando pressa. Tem até professores e alunos que estacionam em vagas reservadas a deficientes físicos”, alega Neri. Nunca nenhum carro foi roubado do pátio protestante.
Em 2003, houve várias manifestações estudantis, lideradas pelo DCE, para que fossem cedidas algumas vagas para os carros dos acadêmicos. Na época a instituição havia proibido, a pedido da comunidade luterana, o estacionamento para estudantes. Só depois de muita discussão, protestos e negociações ficou acordado entre o DCE e a direção o uso do espaço segundo algumas regulamentações. Na ocasião todos concordaram com as regras instituídas. E o tio Neri garante que informa a todos os novos alunos sobre o uso correto do espaço.
No mesmo ano criou-se uma comissão para o estacionamento. Esta é composta pelo professor Orlando Ferretti, a secretária Carla Porteli, o vigilante Ermínio Baú e o tio Neri. A comissão é responsável pelo controle de tráfego no pátio da escola. “Sabemos do problema que é deixar o carro fora, mas não há lugar para todos, é um fato. Por isso a necessidade de critérios para a utilização do estacionamento”, argumenta Ferretti. E lembra que outras instituições que passaram por problema semelhante encontram soluções alternativas. “O Energia conseguiu desconto para seus alunos estacionarem no Shopping”, exemplifica.
Garantia de uso
Entre as normas estabelecidas constam: respeitar o aviso de estacionamento lotado; respeitar os horários (o acadêmico ou funcionário só pode estacionar durante o seu turno); deixar livre as vagas reservadas a deficientes e utilizar somente o espaço destinado ao estacionamento. Possíveis exceções serão avaliadas pela comissão. “Para a manutenção do estacionamento é preciso a colaboração de todos”, declara o professor Orlando.