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Matéria 1048, publicada em 08/04/2005.


Textos das disciplinas precisam ser digitalizados

Amcle Lima

A movimentação dos acadêmicos reclamando do setor de cópias do Ielusc, realizada no dia primeiro de abril, já está tendo resultados. O index, conjunto de textos de diversos autores selecionados pelos professores para auxiliar na didática de suas aulas, poderá ser disponibilizado para download no portal do Ielusc. A possibilidade depende de detalhes burocráticos e financeiros que estão sendo analisados pelo Setor de Comunicação e Recursos Digitais da instituição (Secord). È necessário primeiro fazer a digitalização dos textos. A Selbetti, empresa terceirizada responsável pelo setor de cópias no Ielusc, possui todos os arquivos com os textos digitalizados. O Secord aguarda um orçamento da Selbetti referente ao valor do serviço de digitalização desses arquivos. A idéia é aproveitar o banco de dados da empresa que atua no setor de reprografia e ativá-lo no site do Ielusc. Segundo o gerente técnico da Selbetti, Cezar Luiz Saturno, a empresa está estudando como irá fazer esse orçamento e pretende dar uma resposta até a próxima quarta-feira 12 de abril. Outra possibilidade estudada pelo Secord é contratar um estagiário para efetuar as digitalizações. O serviço mais barato será escolhido.

Será preciso também que o Ielusc se integre à Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). Essa instituição reúne algumas das mais importantes editoras de livros didáticos e técnicos do país, na esteira da Lei nº 9.610/98, que regulamenta o Direito Autoral no Brasil. A ABDR autoriza seus associados a fazer cópias de até 10 por cento de cada livro, pois a lei não estipula qual a quantidade mínima a ser copiada. Os trechos selecionados terão que se enquadrar nessas normas. Numa reunião de professores marcada para o dia 13 de abril, o Secord apresentará essa questão. A cópia não autorizada de livros é crime. Na cidade de São Paulo a questão já é caso de polícia e 21 instituições de ensino foram revistadas no início do mês de março.

A representante do Secord, Maria de Fátima Zavaris, afirma que até o fim do mês de abril a análise da proposta feita pelos acadêmicos estará pronta. Leonel Camasão, aluno de jornalismo e um dos organizadores da movimentação dos estudantes por melhoras no setor de reprografia, trabalha em uma outra solução para o problema. Disponibilizar uma máquina copiadora para o próximo DCE eleito administrar cobrando um valor menor que os 12 centavos exigidos hoje pela Selbetti por cada reprodução.

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