Com a chegada do verão e a elevação das temperaturas, várias pragas começam a aparecer. Ratos, baratas, cupins, moscas, mosquitos e formigas se reproduzem mais nesse período, invadindo casas e apartamentos. As construções também requerem um cuidado especial. Há casos em que o material utilizado precisa ser de alta qualidade e próprio contra as pragas, que podem depredá-lo futuramente.
A maior cidade do estado possui um clima predominantemente quente. Com isso, sofre ainda mais com os prejuízos causados por insetos. O que acontece de fato é que o clima está diretamente ligado ao ciclo de reprodução das pragas. No tempo quente, os cupins, por exemplo, são capazes de produzir um ovo a cada 28 segundos. De acordo com o site www.controledecupins.com.br uma fêmea da espécie pode dar vida a três milhões de larvas por ano. Existem no mundo 2.200 espécies de cupins. Só no Brasil elas são 250. Esses animais possuem alta capacidade de adaptação e conseguem construir colônias nos locais de mais difícil acesso. Um cupim pode viver entre 25 e 50 anos, dependendo da espécie.
A Fundação Municipal 25 de Julho possui um programa de controle do mosquito borrachudo. Para tanto, são depositadas bactérias nos locais de maior incidência de reprodução da espécie. As larvas se alimentam destas bactérias e morrem. “É feito um controle biológico, pois os ovos são depositados em água corrente, e lá colocamos as bactérias para erradicar a praga”, explica German Ayala, 44 anos, engenheiro agrônomo da fundação.
Cuidados básicos para diminuir a proliferação de cupins
No caso dos cupins é difícil identificar onde está instalada a colônia. Um dos vestígios deixados por eles são grânulos no chão e gavetas. Esses grânulos podem mudar de cor e, ao contrário do que muitos pensam, não se tratam de restos de madeira, mas sim das fezes dos cupins.
Uma das diferenças entre a broca - outro inseto que ataca os móveis - e os cupins está no tamanho das fezes, sendo que as da broca são mais finas. Essa é uma das dicas para identificar e usar os métodos certos para acabar com a praga.
No controle dos cupins, o produto mais recente é uma isca, que não tem cheiro e nem oferece perigo às demais espécies. Na isca, é aplicado um produto que serve de alimento para os cupins e para a rainha. Ele atua como um anticoncepcional e, com o tempo, que varia de quatro a seis meses, a rainha perde a capacidade reprodutiva. A colônia entra em declínio e ela morre de fome.
Depois da descupinização, recomenda-se a manutenção do tratamento com iscas por um ano, para evitar nova infestação. A isca se torna um atrativo para o cupim e ele deixa de comer os móveis.
Na primavera, época da revoada dos cupins, uma forma de tentar diminuir a infestação é capturando os insetos. Basta colocar um balde com água embaixo da lâmpada onde eles se concentram. Atraídos pelo reflexo da luz, caem dentro do balde. Outra medida mais simples é fechar portas e janelas no fim da tarde. Mais uma dica é impermeabilizar os pisos para dificultar a proliferação da praga.
Fonte: www.ambicenter.com.br