Colegas de trabalho e ex-alunos lamentam a morte do jornalista e professor de telejornalismo do Ielusc, Édison Fraga, divulgada na manhã desta quarta-feira, dia 17. Desaparecido desde o dia 9, seu carro foi encontrado na terça-feira,16, pela polícia em um ferro-velho no município de Lages, no Planalto Serrano, junto com os documentos. Na noite do mesmo dia, o corpo foi achado em um matagal na cidade de Florianópolis. A Polícia Civil suspeita de latrocínio (matar para roubar).
Professores que trabalharam com Fraga no Ielusc, falaram das lembranças que o jornalista deixa para a comunidade acadêmica da instituição. Para Samuel Pantoja Lima, coordenador do curso de Jornalismo, Fraga era uma pessoa gentil e afetuosa além “de um profissional competente e de fino trato com os colegas de trabalho”. Caio Delagnolli, técnico do laboratório de TV guarda boas lembranças do professor “simpático”. Diz que aprendeu muito com as experiências que ele transmitia aos estudantes e companheiros de trabalho.
Os ex-alunos não esquecerão do professor perfeccionista e muito exigente. Carolina Spricigo, cursa a oitava fase de jornalismo, e foi aluna de Fraga na disciplina de Telejornalismo 1. Ela ressalta que durante as aulas, ele cobrava profissionalismo e pontualidade dos acadêmicos. Também no último semestre de Jornalismo, Diego Zucolotto recorda que o professor aparentava ser uma pessoa calma e muito exigente quanto à estética no vídeo. Muito emocionada, Lilian Antunes Negri, colega de Diego, lembra das aulas de Fraga: “A produção de um vídeo pelos próprios alunos foi o grande aprendizado que Édison passou aos estudantes. As experiências vividas e transmitidas motivavam ainda mais a participação em sala de aula”.