Revi Bom Jesus/Ielusc

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Matéria 0909, publicada em 17/11/2004.


Perfil do Ielusc está quase traçado

Fabrício Porto

Um mural do Ielusc (Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina) tem provocado curiosidade em quem passa pelos corredores da faculdade. Recentemente foi divulgada a avaliação institucional dos alunos no que diz respeito à estrutura, administração e dados estatísticos dos estudantes. Esta primeira análise foi realizada em sala de aula no período de 30 de agosto a 10 de setembro.

A pesquisa foi pensada para identificar os níveis de satisfação dos acadêmicos, tendo como base os índices que variam de 0% até 100% em relação a cada item. A qualificação matemática aponta as deficiências e qualidades no processo educacional e estrutural. Participaram do processo 603 alunos, ou seja, 73% do corpo discente das faculdades. De todos os entrevistados, 66,83% são do sexo feminino.

Entre as questões levantadas pela pesquisa, o que chamou atenção foi que 59,54% dos alunos trabalham para pagar a faculdade e 44,44% deles estão na faixa dos 19 aos 21 anos de idade. Pontos mais intrigantes também faziam parte do questionário. A cantina do Ielusc não passou despercebida. Do conjunto dos alunos entrevistados, cerca de 14% não concordam com a maneira como são prestados os serviços nela.

Por outro lado, os colegiados são desconhecidos por 25,70% dos estudantes, segundo a pesquisa, o que demonstra a falta de comunicação dentro da instituição. No que diz respeito ao espaço destinado ao lazer, 47,37% dos acadêmicos do curso de Educação Física consideram os locais disponíveis ótimos para a utilização, ao contrário dos estudantes do curso de Jornalismo; apenas 3,51% deles acham que os lugares de entretenimento são adequados.

As salas de aula oferecidas pela universidade satisfazem cerca de 36,84% dos alunos de Educação Física estão satisfeitos. Os níveis mais baixos em relação à satisfação plena das salas de aula estão concentrados em Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Turismo. Os usuários do Complexo Bom Jesus localizado no Saguaçu estão mais satisfeitos do que aqueles que utilizam a sede do centro da cidade.

Dentre outros aspectos mais impactantes, a coordenadora do ensino superior da instituição, Lúcia Schneider Hardt, ressalta que no geral a avaliação rendeu bons resultados. SAC (Serviço de Atendimento ao Estudante) e colegiados foram pontos pouco lembrados pelos estudantes, segundo esse estudo. A falta de cursos de língua estrangeira, mais parcerias com a as coordenadorias de ensino, bem como melhor infra-estrutura também foram fatores preocupantes.

A coordenadora ainda lembra que o Sistema Nacional de Avaliação já está previsto por lei federal, estimulando todas universidades a aplicarem esse tipo de pesquisa. Além de implementar o estudo, a proposta é desenvolver uma análise de como os estudantes, professores e funcionários estão avaliando a estrutura administrativa e pedagógica. O próximo passo será o levantamento de informações relativas a cada disciplina, o que já está previsto para acontecer no mês de novembro deste ano.

800x600. ©2005 Agência Experimental de Jornalismo/Revi & Secord/Rede Bonja.