Hoje, 26 de agosto, trabalhadoras rurais de todo o Brasil realizam a Marcha das Margaridas – 2003 Razões para Marchar – em Brasília. As Margaridas reivindicam água, terra, salário mínimo digno, direito à saúde pública com assistência integral à mulher, combate à violência sexual e todas as formas de violência no campo. Na área urbana, as mulheres também estão preocupadas com a qualidade de vida. No Ielusc, estudantes e funcionárias também fazem parte de movimentos que buscam um mundo melhor.

A técnica em informática Luana Hudler, 30 anos, faz parte da ONG Associação de Defesa Ambiental Jacatirão há cinco anos. Segundo ela, associar-se à organização foi uma iniciativa pessoal, pois sentia necessidade de fazer algo pelo mundo. Além disso, “somos responsáveis por tudo o que acontece à nossa volta”, diz. Estudante do último semestre de Publicidade e Propaganda, Luana lembra que temos o direito de votar e escolher os nossos governantes, mas não adianta ficar esperando pelos outros. É preciso envolver escolas, comunidades, participar. Só cobrar não adianta.

Alice Castro, 21 anos, estudante do 4º semestre do curso de Jornalismo, conta que por cinco anos foi associada a ONG Rede em Busca da Paz, com sede no Rio Grande do Sul. Era coordenadora de um grupo de jovens e promovia ações e campanhas em prol da não-violência. Ela ressalta a importância de participar de movimentos sociais: “Se cada um fizer um pouco, a gente consegue bons resultados”.

Fabíola Bortolon Cruz, 20 anos, estudante do 6º período do curso de Publicidade e Propaganda, faz parte da instituição Missão Criança Boa Vista – que tem por objetivo tirar as crianças da rua – desde o dia 6 de agosto deste ano. O projeto auxilia na alimentação, reforça o estudo e proporciona lazer às crianças. Fabíola leciona inglês uma vez por semana e sente orgulho disso: “É o mínimo que podemos fazer pra ajudar o próximo. Eu faço o que gosto e me sinto útil”.

A estudante do 6º semestre de Jornalismo Fabiane Pickusch, 21 anos, é integrante da ADOCON SBS – Associação de Defesa da Mulher, Donas de Casa e Consumidores de São Bento do Sul – desde a sua fundação, há cinco meses. Ela conta que se associou a ADOCON porque gosta de participar de ações sociais e fazer o bem para as pessoas que precisam. No último mês, foi nomeada Diretora de Projetos e agora está elaborando uma campanha de trânsito devido aos altos índices de imprudência.